O governo gaúcho mantém sob sete chaves o anúncio que poderá fazer esta semana sobre o mega-investimento de US$ 1,2 bilhão ligado à área petroquímica. Yeda falou por alto sobre o assunto na entrevista que concedeu quinta-feira a tarde na Rádio Guaíba.
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O editor desta página descobriu que o mega-investimento está ligado a implantação de um terminal de Gás Natural Liquefeito, GNL e uma mega-usina térmica a gás. Tudo em Rio Grande. O anúncio será feito nesta quarta, 10h, no Piratini, e no dia seguinte em Rio Grande.
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A grande surpresa do empreendimento é que não se trata do anúncio da localização no RS do terminal prometido pela Petrobrás para Santa Catarina (São Francisco) ou RS (Tramandaí ou Rio Gfrande), mas de empreendimento semelhante, porém privado- que virá junto uma mega-usina térmica. Neste caso, um dos players dispostos a jogar no caso seria a White Martins, mas ninguém confirma o nome do empreendedor, que poderia ser outro, no caso o grupo Ultra ou a AES. O editor chegou a apostar mais no grupo Ultra, porque a Ipiranga, comprada pelos paulistas, é uma das donas do TSB, a empresa criada ao tempo de Dilma no governo Olívio, dirigida por sua ex-assessora, Claudia Hoffmeister, que pretendia construir o gasoduto argentino-brasileiro entre Uruguaiana e Porto Alegre, com direito a uma usina em Montenegro.
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Mas não é White Martins, Ultra ou AES. O empreendedor, no caso, é a W. Torre, que já constrói em Rio Grande o dique seco e se comprometeu a erguer ali um novo estaleiro.
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A nova Lei do Gás, aprovada na quinta-feira pelo Congresso, passou a permitir a importação e o processamento do gás por parte das empresas privadas, até aqui monopólio estatal da Petrobrás.
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O anúncio do mega-investimento, um dos maiores da história do RS, das proporções da GM, papeleira ou Pólo de Triunfo, será feito nesta quarta-feira pela governadora Yeda Crusius e pela direção da W. Torre, no Palácio Piratini. Yeda fechará o ano em grand finale, para despespero político do seus adversários.- Conheça melhor o caso Gemini - Petrobrás e White Martins são sócias no polêmico (setores nacionalistas acham que o governo Lula foi entreguista no caso) Consórcio Gemini, para produção e comercialização de gás sob todas as formas, e a distribuição através de gasodutos, nos casos em que estes não existam nas regiões de cobertura – como, também, produção de energia (usinas elétricas).
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Petrobrás, via Gaspetro, tem 40% da nova empresa, enquanto que White Martins detém a maioria do controle, com 60%. O Consórcio Gemini não está sujeito a regras de licitação e nem a qalquer tipo de fiscalização governamental.. ANP e Cade aprovaram a constituição da Geminini.
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