sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Para refletir

(...) A enorme popularidade de Lula no Nordeste certamente deriva das duas coisas — dos empregos lá gerados, mas também do bolsismo. E não é preciso ser muito bidu para supor que, por lá, foram geradas mais “bolsas” do que postos de trabalho. E também não se exige grande sagacidade para intuir que os carentes atendidos pela assistência são mais gratos com seu voto do que os trabalhadores com carteira assinada. O trabalho dá autonomia às pessoas. Daí que, no Sul e no Sudeste, a aprovação ao governo seja muito inferior, ainda que apreciável. (...)
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Trecho retirado do blog de Reinaldo Azevedo

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

É de se pensar...

Ainda sobre o mega investimento que deverá ser anunciado pela Governadora Yeda Crusius, na quarta-feira, é de se pensar nas críticas que o Pont e sua turma de baderneiros irão organizar!
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Possivelmente, além dos deputados estaduais da oposição, o Palácio do Planalto também não gostará do anúncio da governadora! Nem poderia. O senhor Lula, até onde sei, não foi convidado para o anúncio!
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Xii!! os egos petistas foram mexidos. E agora: qual será a baderna organizada?

Mega-investimento Por Polibio Braga

O governo gaúcho mantém sob sete chaves o anúncio que poderá fazer esta semana sobre o mega-investimento de US$ 1,2 bilhão ligado à área petroquímica. Yeda falou por alto sobre o assunto na entrevista que concedeu quinta-feira a tarde na Rádio Guaíba.
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O editor desta página descobriu que o mega-investimento está ligado a implantação de um terminal de Gás Natural Liquefeito, GNL e uma mega-usina térmica a gás. Tudo em Rio Grande. O anúncio será feito nesta quarta, 10h, no Piratini, e no dia seguinte em Rio Grande.
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A grande surpresa do empreendimento é que não se trata do anúncio da localização no RS do terminal prometido pela Petrobrás para Santa Catarina (São Francisco) ou RS (Tramandaí ou Rio Gfrande), mas de empreendimento semelhante, porém privado- que virá junto uma mega-usina térmica. Neste caso, um dos players dispostos a jogar no caso seria a White Martins, mas ninguém confirma o nome do empreendedor, que poderia ser outro, no caso o grupo Ultra ou a AES. O editor chegou a apostar mais no grupo Ultra, porque a Ipiranga, comprada pelos paulistas, é uma das donas do TSB, a empresa criada ao tempo de Dilma no governo Olívio, dirigida por sua ex-assessora, Claudia Hoffmeister, que pretendia construir o gasoduto argentino-brasileiro entre Uruguaiana e Porto Alegre, com direito a uma usina em Montenegro.
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Mas não é White Martins, Ultra ou AES. O empreendedor, no caso, é a W. Torre, que já constrói em Rio Grande o dique seco e se comprometeu a erguer ali um novo estaleiro.
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A nova Lei do Gás, aprovada na quinta-feira pelo Congresso, passou a permitir a importação e o processamento do gás por parte das empresas privadas, até aqui monopólio estatal da Petrobrás.
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O anúncio do mega-investimento, um dos maiores da história do RS, das proporções da GM, papeleira ou Pólo de Triunfo, será feito nesta quarta-feira pela governadora Yeda Crusius e pela direção da W. Torre, no Palácio Piratini. Yeda fechará o ano em grand finale, para despespero político do seus adversários.- Conheça melhor o caso Gemini - Petrobrás e White Martins são sócias no polêmico (setores nacionalistas acham que o governo Lula foi entreguista no caso) Consórcio Gemini, para produção e comercialização de gás sob todas as formas, e a distribuição através de gasodutos, nos casos em que estes não existam nas regiões de cobertura – como, também, produção de energia (usinas elétricas).
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Petrobrás, via Gaspetro, tem 40% da nova empresa, enquanto que White Martins detém a maioria do controle, com 60%. O Consórcio Gemini não está sujeito a regras de licitação e nem a qalquer tipo de fiscalização governamental.. ANP e Cade aprovaram a constituição da Geminini.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Balanço anual

Yeda faz o que os homens não têm coragem de fazer, ou seja, bater no governo Lula.
A safada manifestação do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, interferindo de maneira abusiva, anti-republicana e demagógica numa fase onde não tinha o que fazer em relação a um assunto de exclusiva competência de uma unidade federativa como a do RS, o caso do Duplica RS, finalmente recebeu a resposta que merecia da parte da governadora Yeda Crusius:- O documento do ministério é político, de péssima qualidade técnica, anti-republicano e tenta atrasar o desenvolvimento econômico do RS, atacando o pacto federativo.. O governo gaúcho não desistiu e nem vai desistir do Duplica RS.. Finalmente um político brasileiro, inacreditavelmente uma mulher, porque os homens parece que se acovardaram todos diante de Lula, resolveu botar as cartas na mesa e mostrar que o governo federal está nu. - No dia 18, quinta-feira, Yeda vai reunir um grupo de jornalistas para fazer um balanço do ano e promete ser ainda mais dura com o governo Lula, que resolveu se aliar ao PT do RS para desestabilizar o seu governo. Yeda só não fará isto se até lá o presidente atender seu pedido de audiência. Lula só tem coragem de bater de frente em governos com reduzida pouca força política e com governadores que ainda debutam no cargo, porque ele não teria peito de fazer o que fez com o Estado, caso estivesse lidando com Serra ou Aécio, diante dos quais treme de medo, porque sabe que um dos dois irá sucedê-lo no Planalto.

Cadê o Presidente Lula:

A visita - confirmada - do presidente Lula ao RS não aconteceu. O "molusco" compareceria pelos pampas depois de sua passagem por Santa Catarina.
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O motivo: muitos apostam no memorando azedo do Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento.

Petista a favor do DUPLICA RS

Convidado pelo deputado Ivar Pavan (PT) para ser o superintendente geral da Assembléia em 2009, o advogado Ricardo Giuliani desistiu de aceitar o cargo ao tomar conhecimento do tom e das palavras usadas contra ele ontem na reunião da bancada do PT. O pomo da discórdia é um parecer que Giuliani deu, como advogado, favorável à prorrogação dos contratos de pedágio, e a participação dele no Conversas cruzadas, da TVCOM, defendendo a proposta.
Em vez de escrever na ordem indireta o que ouvi de Giuliani, vou colar aqui as palavras do próprio, pela contundência:
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"Tomei conhecimento da reunião da bancada do PT ocorrida ontem à tarde. Diante dos termos utilizados pelo deputado Raul Pont, sinto-me impossibilitado de conviver naquele ambiente. Informei ao Ivar (Pavan) que estou declinando o convite que muito me honrou. Estou entristecido pela perseguição política e pelo sectarismo incapaz de respeitar a divergência. Estou encaminhando, agora, uma carta ao Ivar, onde autorizei sua divulgação pública, colocando meus motivos e lamentando não poder estar com ele Ivar na empreitada do ano que vem.
Mas, como sou daqueles que consegue rir todos os dias, felizmente, não terei que conviver com quem não sabe dar um sorriso. Espero, sinceramente, que o Ivar, apesar dos Raul Pont, consiga uma grande gestão, onde a marca seja não ter marca, porque, assim, terá ele trabalhado para toda sociedade gaúcha. Quanto aos que se bastam, com sectarismo e com um petismo religioso, não posso dar meu tempo e nem meu estômago.
É da vida. Continuo livre para pensar e para honestamente dizer, olho no olho, o que penso, diferentemente daqueles que só sabem fazer política nas catacumbas.
Ricardo Giuliani"